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terça-feira, 7 de agosto de 2001

Agricultura Orgânica - um movimento em disputa.

AGRICULTURA ORGÂNICA
UM MOVIMENTO EM DISPUTA[1]
Laércio Meirelles[2]   

O NASCER DE UM MOVIMENTO
          É difícil precisar uma data que determine o surgimento da Agricultura Orgânica. O termo foi cunhado por Rodale em 1948, a partir do trabalho do pesquisador inglês Albert Howard[3], e passou a agregar sob esta denominação um conjunto de reações ao modelo quimista-reducionista adotado majoritariamente pela ciência agronômica.
          Mas não podemos atribuir apenas a Howard a paternidade de uma perspectiva que busca incorporar valores ambientais às tecnologias agrícolas. Dezenas de outros autores contribuíram para que desde meados do século XIX, portanto contemporâneo ao próprio desenvolvimento da ciência agronômica, se desenvolvessem escolas de pensamento preocupadas em harmonizar produção agropecuária e meio-ambiente.
        È comum também ouvirmos a argumentação de que boa parte das premissas que compõem o conceito de Agricultura Orgânica está presente desde o próprio surgimento das atividades agrícolas. Nesta ótica o novo na agricultura é exatamente o quimismo e não a perspectiva orgânica.
          De uma ou outra maneira, o que podemos observar é que desde a década de 70 vêm crescendo consideravelmente a produção e o consumo de fibras e alimentos produzidos sem a utilização de agrotóxicos, adubos químicos de alta solubilidade e sementes modificadas geneticamente.
          Este crescimento configura-se hoje como um verdadeiro movimento social, que aqui iremos denominar de Movimento de Agricultura Orgânica. [4]
        Sinteticamente, podemos dizer que este Movimento surge desde uma perspectiva que incorpora fortemente, na produção agropecuária, um conjunto de princípios e valores que se orientam por uma filosofia de preservação ambiental e justiça social.

O CONCEITO E A PRÁXIS
         São inúmeras as tentativas de conceituação de Agricultura Orgânica. Ainda que muitas vezes sob a égide de outros adjetivos, a busca de um conceito de Agricultura Orgânica sempre gira em torno de alguns eixos comuns. Segundo estes eixos mais ou menos comuns, a agricultura que contempla o ideário do Movimento de Agricultura Orgânica deve:
1.    Ser Ambientalmente Sadia
2.    Ser Energeticamente positiva
3.    Ser Economicamente viável
4.    Ser Socialmente justa
5.    Ser Culturalmente apropriada
6.    Favorecer o protagonismo do agricultor
      O crescimento da demanda por produtos limpos levou a configuração de um denominado “mercado de produtos orgânicos”. Esse mercado, em um dado momento, passa a ser encarado como um nicho importante, tornando-se uma significativa fonte de ganhos para os que nele se envolverem.
       Esta possibilidade de lucros, aliada a uma lógica que confere ao Mercado um protagonismo nas definições do rumo do próprio desenvolvimento social, tem feito com que os princípios listados acima sejam erodidos por práticas que não guardam relações com estes mesmos princípios.  A seguir alguns exemplos destas práticas.
1.   Substituição de Insumos
2.   Circulação planetária de mercadorias
3.   Insumos orgânicos industrializados e mercado globalizado
4.   Integração Verde
5.   O Mercado como organizador da unidade produtiva
6.   Certificação policialesca
         Não é difícil observarmos que estas práticas não conduzem a Agricultura Orgânica a contemplar os princípios listados anteriormente, não permitindo, portanto que o movimento alcance os objetivos aos quais ele se propõe em sua gênese.
     A seguir tentamos esclarecer porque estas práticas e princípios listados não se coadunam.
1.    A perspectiva de uma agricultura ambientalmente sadia pode não se materializar com as comumente utilizadas práticas de substituição de insumos químicos por orgânicos ou naturais. Se esta substituição de insumos não vem acompanhada de um re-desenho do sistema produtivo, então não temos uma mudança de enfoque, e, conseqüentemente, a sustentabilidade ambiental fica comprometida.
2.    A circulação planetária de mercadorias juntamente com as práticas de substituição de insumos, não permite a agricultura cumprir com seu papel de produtora de energia. Com um balanço energético negativo, mais uma vez a sustentabilidade está comprometida.
3.    Os custos dos insumos “orgânicos" ou “naturais” podem inviabilizar economicamente a agricultura orgânica. Não nos referimos às soluções baratas e caseiras que podem se utilizadas, mas a enorme gama de soluções “naturais” que têm sido apresentadas por um número cada vez maior de indústrias e que apontam para a manutenção de uma relação de dependência da agricultura em relação à indústria e não para um redimensionamento da relação ser humano-natureza. O próprio custo operacional do mercado globalizado é outro limitante para a rentabilidade da agricultura.
4.    A dimensão social da Agricultura Orgânica deve se expressar em uma relativa independência do agricultor em relação ao complexo agro-industrial ou às estruturas de intermediação que comprimem os preços agrícolas. Estruturas organizativas democráticas e participativas são outro elemento importante, além da vinculação estreita da proposta orgânica com a agricultura familiar. Agricultores vinculados a grandes indústrias ou atravessadores “orgânicos”, estruturas geridas com pouca ou nenhuma participação do agricultor, produção orgânica em larga escala, onde muitas vezes sequer os direitos do trabalhador são respeitados, definitivamente não são expressões de um modelo que tem na equidade social um de seus objetivos.
5.    Na perspectiva de uma agricultura culturalmente apropriada, o desenho dos sistemas produtivos deve se feito a partir de uma análise criteriosa dos agroecossistemas. Variedades locais, fatores edafoclimáticos e cosmovisão dos agricultores devem ser determinantes neste desenho. A tese de que a unidade produtiva deve se organizar a partir das demandas do mercado, tão presente no cotidiano da agricultura, rompe esta lógica e inverte prioridades.
6.    A possibilidade do protagonismo do agricultor familiar na organização do seu processo produtivo é um elemento básico no resgate do prazer e do orgulho de ser agricultor, e na conseqüente elevação de sua auto-estima. Estruturas de certificação policialescas, presentes no dia a dia do Movimento de Agricultura Orgânica, onde o agricultor e suas organizações devem se submeter a fiscalizações que irão determinar a veracidade  de suas afirmações é, no mínimo, uma incoerência.

A DISPUTA POR UM CONCEITO
A percepção que temos sobre o momento atual é que vivemos uma fase de disputa dentro do Movimento de Agricultura Orgânica. Saímos de um momento em que um conjunto de princípios e valores norteava a construção deste movimento para uma situação onde o poder de sedução do mercado erodiu boa parte destes mesmos princípios.
            Muitos de nós não estamos satisfeitos com estas mudanças ocorridos dentro deste Movimento e buscamos uma forma de manter vivos os princípios e valores que permearam sua construção.
            Por outro lado, a demanda por produtos limpos tem feito com que estruturas de Mercado, que não possuem compromisso com estes princípios, se incorporem ou se relacionem cada vez mais com o Movimento, tornando ainda mais nítido o distanciamento entre seus princípios originais e muitas de suas práticas atuais .
            Podemos ainda observar que mesmo entre aqueles que mantém uma postura retórica onde afirmam que a Agricultura Orgânica não pode se desvincular de seus princípios originais, encontramos os que acabam se deixando levar pela sedução do mercado. 
            Muitas vezes, mesmo que se defenda um modelo de Agricultura Orgânica vinculado aos princípios iniciais, muitos não encontram o referencial técnico ou metodológico que permita uma práxis coerente com estes princípios. Sendo assim, não se trata apenas de escolher uma opção dentro desta disputa que aqui podemos sintetizar como sendo entre a Agricultura Orgânica e a Agricultura Orgânica de Mercado. Trata-se, sim, de aferir permanentemente se o conjunto de práticas com o qual nos envolvemos apontam para o sentido de atendermos aos objetivos que nos propomos. Caso não atenda não devemos ter receio de buscar e propor o novo.
            Se tivermos como motivação principal a produção limpa para um mercado diferenciado, então práticas de substituição de insumos, como controle de pragas (biológico, natural), utilização de adubos naturais ou erradicação de ervas daninhas são pertinentes.
            Se nossa motivação é o re-desenho de agroecossistemas com a incorporação de valores ambientais, então é importante pensarmos na natureza como nossa matriz tecnológica. Nesta perspectiva, o restabelecimento de equilíbrios tróficos, dos ciclos de nutrientes, e o manejo da sucessão vegetal são indispensáveis.
            Não é apenas no campo tecnológico que as opções feitas levam a corroborar determinado enfoque dentro do movimento. Também na hora de se posicionar frente ao mercado as opções nos situam em determinado campo desta disputa.  E estas opções são fundamentalmente duas. Ou o produto orgânico circula nos canais já estabelecidos ou busca-se a construção de canais alternativos para a circulação destes produtos. Em termos práticos pode-se ter como estratégia de comercialização as grandes redes de supermercados, e se submeter a trabalhar sob práticas que  estimulam a obscuridade, a competição, o anonimato e beneficiam a grupos específicos. Se as estratégias são feiras livres ou grupos de consumidores organizados, então o estimulo será à transparência, à solidariedade, ao reconhecimento entre os agentes participantes, ao benefício compartilhado entre os envolvidos.
            Muitos outros exemplos podem ser evocados para elucidarmos ainda mais a disputa entre os partidários da Agricultura Orgânica e aqueles que trabalham sob a ótica da Agricultura Orgânica de Mercado, mas acreditamos já ter deixado claro nossa leitura do momento que atravessamos.
Obviamente temos a percepção da arbitrariedade deste tipo de análise. Sabemos também que a realidade se mostra multifacetada e que a coerência da opção dos distintos atores envolvidos com Agricultura Orgânica raramente se mostrará apenas a partir da análise que aqui fizemos sucintamente. Ainda assim julgamos oportuno este intento de visualização das práticas e valores envolvidos em um ou outro campo desta disputa. Pode colocar mais nitidez em nosso entendimento sobre a conjuntura que atravessamos no seio do movimento e facilitar nossas opções.
                                                          
Dom Pedro de Alcântara, junho de 2001.


[1] Este artigo é adaptado a partir de um outro denominado "Produto Orgânico ou Produto Ecológico?", não publicado e divulgado apenas no site do Centro Ecológico.
[2] Engenheiro Agrônomo. Coordenador do Centro Ecológico de Ipê, ONG que há 15 anos assessora agricultores em Agricultura Ecológica.
[3] Pesquisador Inglês, que a partir das observações feitas sobre a agricultura indiana escreveu o livro An Agricultural Testament, editado em 1940, na Inglaterra.
[4] Quanto a oportunidade do termo “movimento” neste contexto, ver: Merrill, Margaret C. Eco-Agriculture: a review of its history and philosophy. Biological Agriculture and Horticulture, 1983, vol. 1

quarta-feira, 20 de junho de 2001

Produto Orgânico ou Produto Ecológico ?

Produto Orgânico ou Produto Ecológico ?[1] 

                                                                                              Laércio Meirelles   


NAVEGANDO EM UM MAR DE RÓTULOS E CONCEITOS
          Nos últimos anos, tem sido inegável o crescimento da busca por práticas agrícolas que incorporem valores ambientais. Um determinado conjunto destas práticas, associado a certos princípios, configura determinada escola de pensamento. Estas distintas escolas se fazem conhecer por nomes distintos e este fato acaba por provocar dificuldades para que o cidadão comum, não estudioso do assunto, tenha clareza do significado de cada termo usado.
Para deixar este quadro ainda mais nebuloso cada uma destas escolas de pensamento muitas vezes fazem chegar ao mercado produtos com adjetivos que os vinculam a estas escolas. Assim podemos encontrar no mercado produtos ecológicos, orgânicos, biológicos, biodinâmicos, agroecológicos, etc. [2]
Dentre tantas perguntas que surgem no desejo de entendermos estas denominações, uma das que se coloca com muita freqüência é sobre a distinção de produto orgânico e produto ecológico. Por parte dos consumidores, o legítimo desejo de esclarecimento para exercer seu direito de escolha. Por parte dos agricultores a necessidade de clarear suas percepções e conceitos. Nos últimos anos tem crescido o número de agricultores e profissionais da área que se utilizam destas duas denominações para demarcar distintos conjuntos de princípios e práticas.
Neste pequeno texto tentamos expor a percepção que a equipe do Centro Ecológico tem sobre estes assuntos.
Em que pese a justa identificação que deve ser feita entre Agricultura Orgânica e o pesquisador inglês Albert Howard[3], um dos pioneiros na crítica aos métodos “modernos” de produção agrícola, esta hoje tem sido muito comumente identificada com a produção de alimentos limpos com vista à comercialização em um mercado diferenciado[4]. Principalmente por aqueles que enxergam no mercado o principal fator de estímulo para a transição de um método convencional de cultivo a outro com bases mais ecológicas.
A etimologia do termo a Agricultura Ecológica nos leva a defini-la como  conjunto de práticas agrícolas que se baseia no estudo do ecossistema. E assim ela tem sido compreendida pela maior parte dos envolvidos: como a produção agropecuária feita sob uma perspectiva de integração e harmonia com a natureza, adquirindo, portanto, um maior caráter de sustentabilidade quando comparada com a Agricultura Orgânica. Alguns ainda ressaltam que a Agricultura Ecológica incorpora ainda valores sociais e políticos (eqüidade social e independência do agricultor, por exemplo).
Muitos também usam como sinônimos estes dois termos[5] ou, ainda, usam preferencialmente  Agricultura Orgânica se referindo ao mesmo padrão que acima descrevemos como Agricultura Ecológica. Neste caso se referenciam na etimologia do termo Orgânico que vem do grego organikós, que significa organização. Agricultura Orgânica busca a organização enquanto a convencional desorganiza os agroecossistemas.
Mesmo considerando a procedência deste argumento, somos obrigados a admitir que cada vez mais o senso comum se refere à Agricultura Ecológica como um conjunto de práticas e princípios mais sofisticados e complexos do que Agricultura Orgânica, principalmente no que diz respeito aos aspectos sócio-ambientais. Algo como toda Agricultura Ecológica é Orgânica, não sendo a recíproca verdadeira.
Muito difundido também tem sido o termo Agroecologia, definido como a “disciplina científica que estuda os Agroecossistemas”, mas cotidianamente utilizado como sinônimo do que aqui descrevemos como Agricultura Ecológica. É muito comum encontrarmos nos textos sobre Agroecologia esta noção da maior sofisticação desta em relação à Agricultura Orgânica, normalmente definida como uma mera substituição de insumos. Para os estudiosos da Agroecologia, a substituição de insumos é uma etapa inicial do processo de “transição Agroecológica” [6].
Sabemos das limitações destes breves comentários, e quanta controvérsia eles podem gerar. Sabemos também que existem ainda outras interpretações, mas não temos a pretensão de esgotá-las. Aqui tentamos sintetizar o que observamos como sendo um senso que vai se formando sobre estas denominações.
A PERCEPÇÃO DOS AGRICULTORES
No ano de 1996, no II Encontro das Associações de Agricultores Ecologistas, realizado em Ipê, muito se debateu sobre este assunto. As conclusões tiradas neste encontro têm, desde então, balizado o trabalho do Centro. Por esta razão as apresentamos a seguir.

                                                                                     
Neste desenho está ilustrado o entendimento que o grupo reunido naquele encontro teve deste processo[7].
O primeiro estágio é o da obtenção do produto orgânico, produzido sem agrotóxicos e adubos químicos solúveis (hoje temos que acrescentar livre de organismos geneticamente modificados). A partir daí se inicia um processo constante de Ecologização no tempo e no espaço, com vistas à Propriedade Ecológica. De uma Propriedade Ecológica sai um Produto Ecológico. A definição de uma Propriedade Ecológica carece ainda de indicadores e parâmetros claros que nos permitam sermos mais precisos nesta classificação. Mas, com certeza, é aquela propriedade que não utiliza mais adubos químicos solúveis, agrotóxicos e OGMs. Que mantém reservas florestais nos locais adequados, não utiliza o fogo e dá um tratamento adequado aos seus resíduos. Que trata cada envolvido neste processo como um cidadão.
Em última análise, este processo de Ecologização é interminável. Como nos fala Eduardo Galeano: “para isto serve a Utopia: para caminhar”.
Nesta percepção, o Agricultor Ecologista é o agente desta mudança. É o responsável por este caminhar. A diferença entre um produtor de produtos orgânicos e um Agricultor Ecologista é que o primeiro está preocupado em produzir um alimento limpo para ter acesso a um mercado diferenciado; o segundo almeja mudanças nas suas relações com a Natureza e com seus semelhantes, buscando maior integração e harmonia. O mercado diferenciado, quando necessário, é uma consequência deste processo.

TENTANDO CONCLUIR
Sabemos que estas considerações desagradam a muitos que se auto intitulam agricultores orgânicos e desenvolvem um trabalho que vai mais além da produção limpa para um mercado diferenciado.
O fato é que tem crescido tanto o mercado para produtos ecologicamente corretos quanto a própria consciência ambiental por parte da população como um todo.
As grandes corporações estão atentas a estes fatos. E buscam seguir sua lógica de acumulação se adaptando a eles. Cada vez mais buscam vincular sua imagem a valores ambientais.
Existem hoje no mundo vários trabalhos de produção orgânica que não contribuem para uma real possibilidade de mudança no quadro de deterioro sócio-ambiental por que passa a sociedade contemporânea.
Neste cenário, é natural que um grande número de envolvidos em uma agricultura mais sadia busquem uma maneira de se diferenciar como partícipes de uma proposta que visa a construção de uma sociedade mais justa socialmente e equilibrada ambientalmente. É neste quadro que muitos buscam adjetivar o trabalho que fazem na agricultura como ecológico, deixando o termo orgânico àqueles que veem nas oportunidades de mercado o grande e as vezes único estímulo para incorporarem a preocupação ambiental em seus sistemas produtivos .

                                                           Dom Pedro de Alcântara, julho de 2001



[1] Este breve artigo é o resumo de um artigo anterior, ambos publicados apenas na página web do Centro Ecológico.
[2] Para maior esclarecimentos sobre as distintas escolas de pensamento ver EHLERS, Eduardo. Agricultura sustentável: origens e perspectivas de um novo paradigma, São Paulo: Livros da Terra, 1996.
[3] Pesquisador Inglês, que a partir das observações feitas sobre a agricultura indiana escreveu o livro An Agricultural Testament, editado em 1940, na Inglaterra.
[4] Mais recentemente tem se aplicado o termo Agricultura Orgânica Certificada para definir este mesmo estilo de agricultura, que objetiva, em última análise, a produção de produtos limpos para um mercado diferenciado.       
[5] A IFOAM, sigla em inglês pata Federação Internacional dos Movimentos de Agricultura Orgânica, é um exemplo.
[6] Para maiores detalhes ver: Gliessman, Stephen. Agroecologia – Processos Ecológicos em Agricultura Sustentável, Porto Alegre, Editora da UFRGS, 2000, páginas 573 a 575.
[7] Ver Relatório do II Encontro das Associações de Agricultores Ecologistas. Ipê, 20 e 21 de maio de 1996.